Pequenos Grandes Homens merecem...

A cadeia, tal qual qualquer brasileiro adulto. Certa vez, um fulaninho saiu com um beltraninho por uma estrada deserta. F tinha inveja da beleza de B, seu amigo e vizinho. Numa distração deste, o maldito de olho gordo desferiu-lhe um golpe, no pescoço, com uma faca de cozinha bem amolada. A vítima, ainda viva, tombou e teve o corpinho arrastado para o mato. Por uma grande infelicidade, não havia carros passando por ali. B, a vítima, tentou implorar pela vida àquele que julgava ser seu amigo, sem sucesso. F, o assassino, como o pequeno animal que é, desferiu as últimas dezessete facadas, sendo a maioria no outrora belo rosto. F deixou o local, porém, dois minutos depois, resolveu voltar para levar um singelo souvenir: um dos olhos verdes de B!

Quantos anos tem B? Um a mais que os treze do pobre F...

A polícia, quando quer, sabe ser eficiente (até algum juiz jogar todo um trabalho pela latrina!) E logo prendeu, digo, apreendeu o menor B. Porém, graças ao nosso Estatuto da Criança Marginal e do Adolescente Assassino, o pequeno psicopata foi mamar num hotel chamado Afundacão Casa. A grande pergunta destes post é: qual o problema seria se esse pequeno devastador de lares apodrecesse numa cadeia fétida qualquer? Qual? Mas não, meus amigos, pois os Direitos Desumanos protegem os algozes, lixando-se para aqueles que merecem, de fato, a proteção do Estado. Cometeu crime de adulto, que pague como adulto. Até!